As pedras perdem-se no percurso.
Iguais, milimétricas.
Qual linha de montagem,
Em que se mesclam os traços
Numa amálgama disforme,
Monotonia de imagem...
Tentem compará-los,
Os seixos nos leitos dos rios;
Tentem separá-las,
As folhas das árvores simbióticas.
E dêem a cada elemento um nome,
Julguem-no pela aparência,
Pela atitude...
Que eu contesto as comparações,
Os critérios de escolha naturais,
Tão artificiais como as horas...
E detenho-me na penumbra
Dos olhares;
Esqueço a crítica constante,
A simpatia distante,
Para ser eu...
Eu que me defino entre as pedras,
Dixem eles.
Eu que quero apenas... não ser.
Mas eles comandam-me,
Guiam-me os passos
Nos caminhos
Tão rectos como a vida,
E ao passo leve do vento,
Insistem lembrar-se de mim.
Nem te imaginava fã deste mundo de escrita...
ResponderEliminarSua má... só agora partilhaste...
Como não podia deixar de ser... até os nossos cantinhos partilham semelhanças... tu insistes em querer assemelhar-te a mim.
Não faz mal, eu gosto; de ti, claro.
Um beijo grande,